Mobilização estadual contra arboviroses ocorre nesta semana

A ação de mobilização estadual contra as arboviroses (dengue, Zika vírus e chikungunya) teve início ontem (10/11) e se estende até a próxima sexta-feira (14/11). As ações, promovidas pela Prefeitura de Itu, por meio da Secretaria de Saúde, visam conscientizar a população sobre a importância da eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti focando nos tipos de criadouros específicos do município.

A mobilização tem ainda como objetivo informar os sinais e sintomas da doença e a necessidade de buscar o serviço de saúde imediatamente caso a pessoa apresente dois ou mais deles. O poder público visa, com essas ações, capacitar a comunidade para que se torne agente ativo na vigilância de suas residências e vizinhanças, adotando a prática de vistoria semanal que dura, em média, dez minutos.

Em Itu, as atividades previstas para esses dias serão distribuídas entre ações práticas de controle com aplicação de inseticida no ato da coleta de larvas e expedição de solicitações de providências nos imóveis com registro de irregularidades, além de mutirão para atendimento de notificações nas áreas mais críticas incluindo a aplicação de larvicidas em depósitos e vasos. As equipes de comunicação e educação do serviço de Controle de Vetores ministrarão palestras em escolas escolhidas por estarem localizadas na área mais crítica para a transmissão. Haverá ainda distribuição de materiais informativos sobre arboviroses.

Na quinta-feira (13/11), a partir das 8h, agentes de controle de vetores da Secretaria Municipal de Saúde realizarão uma ação na Vila da Paz 2, que tem como objetivos orientar a população sobre os cuidados necessários para evitar criadouros do Aedes aegypti e sobre os sinais e sintomas das arboviroses, eliminar criadouros do referido mosquito, e aplicar larvicida em áreas que tecnicamente sejam necessárias. Essa ação contará com parceria da equipe da Secretaria Regional do Pirapitingui, que fará a retirada de materiais inservíveis que possam ser criadouros do Aedes aegypti.

Na sexta-feira (14/11), a equipe de Educação e Comunicação do serviço de Controle de Vetores estará na Secretaria Regional do Pirapitingui, das 8h às 17h, para orientar a população sobre os cuidados necessários para evitar criadouros do Aedes aegypti e sobre os sinais e sintomas das arboviroses.

O êxito no combate à dengue depende da articulação entre todas as esferas de governo e, de forma imprescindível, da mobilização da sociedade civil. Por isso, a equipe da Secretaria de Saúde de Itu solicita a colaboração da população para, novamente, atuar como agente fiscalizador em suas residências, ambientes de trabalho e lazer.

Essa atuação contribuirá para um efetivo controle da dengue, doença que atinge as pessoas de forma indistinta, provocando graves problemas de saúde e podendo, inclusive, evoluir a óbito.

Liraa

A equipe do serviço de Controle de Vetores da Secretaria Municipal de Saúde realizou, durante o último mês de outubro, mais um Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (Liraa). Foram visitados 3.930 imóveis, sendo 1.821 trabalhados, e de forma geral o índice registrado no município foi de 0,4% de imóveis com presença do Aedes aegypti, dentro do limite estabelecido como controlado.

A área com maior número de criadouros do Aedes aegypti foi a Área 2 (região do Pirapitingui), onde foi registrado índice de 0,66. A margem limite para uma situação de controle é de, no máximo, 1% de imóveis infestados.

“Mesmo registrando índice abaixo de 1%, isso não significa que teremos um cenário epidemiológico tranquilo nos próximos meses. É preciso que a população siga atenta e reforce os cuidados de vistoria frequente dos possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, Zika vírus e chikungunya”, recomenda o secretário municipal da Saúde, Tiago Texera.

Durante a realização do Liraa, os recipientes onde os agentes de vetores encontraram mais larvas do Aedes aegypti foram os denominados móveis (aqueles com possibilidade de remoção por parte do morador), seguido pelo depósito de água não elevado (normalmente usado para estocar água) e dos fixos (aqueles que ficam permanentemente expostos à ação do tempo).

O Liraa tem por finalidade avaliar as regiões com maior presença do vetor bem como os recipientes mais representativos disponibilizados como criadouros do mosquito Aedes aegypti. Realizado anualmente por municípios elencados pelo Ministério da Saúde, o levantamento faz parte do calendário nacional.

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