Parque de Lavras é interditado após mortes por febre maculosa em Salto

O Parque de Lavras, em Salto (SP), foi interditado na sexta-feira (17) pela prefeitura, após a confirmação das mortes de dois moradores da cidade por febre maculosa. As vítimas frequentavam o local com regularidade. Segundo a administração municipal, o fechamento é temporário.

A prefeitura informou que neste ano foram registradas três mortes causadas pela doença na cidade. Além das duas pessoas que costumavam visitar o parque, a terceira vítima morava em uma propriedade particular do município.

A Secretaria do Meio Ambiente informou que realiza monitoramento contínuo das áreas com risco de contaminação, além de ações permanentes de prevenção.

Entre elas, estão a aplicação de carrapaticida biológico e de fungos naturais em áreas públicas, além da instalação de sinalização adequada nos locais sob responsabilidade do município, alertando a população sobre os riscos e orientando sobre medidas de prevenção.

“A administração municipal se solidariza com as famílias das vítimas e reforça que todos os casos foram acompanhados de perto pela Secretaria da Saúde, desde o início até a confirmação dos diagnósticos, com suporte e orientações às equipes médicas e aos familiares”, diz o comunicado.

O Parque de Lavras é margeado pelo Rio Tietê, em Salto. No local, os visitantes podem fazer trilhas na mata e conhecer a nascente modelo, a praça do granito, o relógio do sol, o jardim das bromélias e o conjunto histórico-arquitetônico construído em 1906, que deu origem à segunda usina hidrelétrica construída no leito do Rio Tietê.

Sintomas

Segundo a prefeitura, os sintomas iniciais da febre maculosa incluem febre alta, dor de cabeça, dores no corpo, fraqueza, náuseas e manchas vermelhas na pele.

Ao procurar uma unidade de saúde, é essencial informar se esteve recentemente em áreas com vegetação, trilhas ou margens de rios, mesmo que não tenha percebido mordidas de carrapato.

A prefeitura também orienta que, ao visitar regiões de mata, evite caminhar ou se sentar em locais com vegetação alta. O uso de roupas claras, calças compridas, camisas de manga longa e botas é recomendado para reduzir o risco de picadas.

Caso encontre um carrapato preso à pele, retire-o com cuidado utilizando uma pinça, e procure atendimento médico imediatamente. Se possível, leve o carrapato ao serviço de saúde para que ele possa ser analisado e se verifique a presença da bactéria causadora da doença.

Outras informações podem ser obtidas por meio da Vigilância Epidemiológica no setor de Endemias, pelo telefone (11) 4029-4212 ou pelo WhatsApp (11) 94441-8751.

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